Olha só o que a criação humana pode fazer. Utilizando-se da fachada do prédio surge uma pintura incrível, 3D. Já postei um texto sobre pinturas 3D nas ruas, igualmente incíveis, porém, o ser humano está sempre superando os limites. Imagina só fazer pinturas incríveis deste tamanho que trabalhão que deve dar. Surpreendente. Segue abaixo algumas destas pinturas.
O vídeo em questão foi feito por alunos de desing para o quinto "Typophile Film Festival". Ele mostra a contribuição dos cinco sentidos para a nossa criatividade, utilizando técnicas como o stop motion e a tipografia. É um verdadeiro espetáculo de design.
Robozinhos, mouses diferentes, The sims, Second Life... São todos exemplos de interfaces- algo de certa forma mascarado que levam as pessoas a uma outra dimensão, é uma conexão. No texto As Imagens como antídotos ao midiacentrismo,a autora Lúcia Santaella aborda esta questão dizendo que a linguagem hipermidiática, que já foi tratada em outros posts, se assemelha às nossas mentes por não possuir uma linearidade e ser uma mistura de imagens, textos e sons. Santaella diz que "(...)As conexões não são fixas, mas abertas às marcas pessoais do estilo de interação que o navegador impõe a elas.(...)". Nesse mundo cibertnético, o que mais conta é a interatividade, pois é a base de tudo, ou seja, a pessoa que busca o conteúdo. A interface, seja ela direta ou indireta também é uma das ferramentas que contribui para o sucesso deste mundo digital conectado. Essas são as ferramentas que fazem com que a internet tenha tanto sucesso. Sua linguagem é muito mais semelhante ao nosso raciocínio, além de possuir um revestimento (interface) sedutor.
Este post é dedicado àqueles que não querem ou não podem gastar fortunas em máquinas de fotografia. Aos não convencionais que mesmo assim conseguem demonstrar sua arte. A dica é a máquina de fotografia Pinhole fabricada por ninguém menos, ninguém mais do que qualquer pessoa. A Pinhole é uma "máquina" de fotografia que não possui lentes. Seu princípio é uma câmara escura onde a luz é captada por uma pequeno orifício para dentro da câmera, sofrendo um processo de inversão na parede oposta à do orifício - uma máquina completamente artesanal que não possui lentes.
Contruindo uma Pinhole:
- pegue uma lata qualquer ou umma caixa completamente vedada e faça um furo da dimensao de uma agulha de costura (para produzir uma imagem razoavelmente nítida, a dica é de fazer um furo de 0,5mm ou menos). daí que vem o nome inglês: buraco de alfinete.
- do outro lado de dentro da caixa insira um papel fotográfico.
- para tampar e destampar o furo (obturador) utilize um material à prova de luz.E Voilá, sua câmera já está pronta. O tempo de exposição vaira 5 segundos a mais de uma hora dependendo da luz no momento da fotografia. O resultado é bem interessante. Segue abaixo algumas algumas fotografias que foram tiradas utilizando a Pinhole.
Social media, guardem essas palavras pois elas serão o futuro do marketing. Com a disseminação da comunicação via internet a tendência é mudar o foco do marketing. Ele se dará na internet por meio de blogs e outras redes sociais. O texto Como anda a reputação da sua marca, do autor Eric Eroi Messa, aborda justamente essa questão da reputação das empresas nas redes sociais. O autor relata que muitas empresas estão buscando na internet o que comentam sobre elas e também utilizando blogueiros para divulgarem seu produto.
A internet vem dominando os meios de comunicação e hoje em dia é comum passar mais tempo na internet do que na televisão (se é que ainda assistem, pois tem gente que não faz isso mais com tanta freqüência). Talvez seja muito mais gratificante utilizar blogs e redes sociais para a divulgação do produto/ marca e também utilizá-la como parâmetro para verificar sua reputação. A questão chave é que isso não é uma grande interferência na vida das pessoas, uma vez que são elas que vão atrás do que estão comentado sobre o produto e/ou a marca. Então, é importante estar sempre de olho no que andam comentando por aí nas redes sociais, pois muitas pessoas irão fazer isso antes de irem às compras.
A pintura retratada acima, O casamento dos Arnolfini, foi feita pelo pintor Jan Van Eyck e data de 1434. Muitas especulações são feitas sobre essa pintura assim como a veredicção do casamento. Porém, gostaria de chamar a atenção para o fundo do quadro, onde há um espelho e algo escrito.
Se ampliarmos essa imagem, que no quadro real possui a dimensão de uma folha de papel A4 mais ou menos, verificaremos a perfeição da pintura.
O espelho convexo nos mostra que tem mais pessoas na cena, além de possuir 10 mini pinturas em volta. Há também a assinatura do pintor onde escreve em latim “Johannes de Eyck fuit hic” (Van Eyck esteve aqui). Lembrando que ela foi feita no século 15, sem a ajuda de softwares de ampliação de imagem é possível perceber a perfeição da pintura como um todo e, principalmente, dos detalhes da obra que são peças-chave para especulações sobre o contexto em que o quadro foi pintado.
Vivemos em uma época onde todos tem direito a seus quinze minutos de fama, assim como Andy Warhol disse. No texto Vivemos em plena era de exposição, o autor Eric Eroi Messa discorre sobre a passagem da era da imagem (valorização estética) para a era da exposição. Uma evolução impulsionada pelo modelo de comunicação bi- direcional que se dá nos meio digitais. Hoje em dia, as pessoas buscam seus quinze minutos de fama expondo suas vidas e pensamentos em blogs, twitter, Myspace, entre outros.
Na publicidade isto se dá por meio da interação marca-consumidor através de ações inovadoras que façam com que o consumidor promova a marca. Um exemplo disto é a ação da Mastercard, onde as pessoas enviavam suas idéias de comerciais para serem veiculados. Atualmente qualquer um pode mostrar ao mundo quem é; porém, sabendo a linha limite entre o público e o privado, pois esta é uma linha tênue nos dias de hoje.
Imagine só que em meio a uma tomografia possa surgir arte; estranho né?! Como disse, nunca paramos de nos surpreender com a criatividade humana. A proeza agora foi de um médico especialista em Radiologia, Kai- Hung Fung. Utilizando a “Técnica Arco Íris” que consiste em mudar as cores da tomografia, o médico radiologista virou um artista. As imagens abaixo mostram as tomografias axiais computadorizadas do corpo humano (nariz, orelhas, embrião, etc.) quando aplicada a “Técnica Arco Íris”.
A gente ás vezes pensa que não há mais o que criar neste mundo. Então surge alguém ou algo que faz com que fiquemos de boca aberta de novo e pensando “puxa, que ideia!”. Foi justamente como me senti ao ver o trabalho da NuFormer Digital media, uma empresa Holandesa especializada em projeções holográficas 3D em contruções e arquitetura reais. Nunca tinha visto algo do tipo, achei o resultado surpreendente. Andei pesquisando na internet e achei outros trabalhos de outras empresas deste tipo. Segue abaixo 2 vídeos, o primeiro da NuFormer e o segundo da Urbanscreen,uma empresa alemã igualmente incrível. Pois é, gente criativa é o que não falta e muitas coisas ainda estão por vir.
O Manifesto Cluetrain, escrito em 1999 por Rick Levine, Christopher Locke, Doc Searls David e Weinberger, já antecipava a alavancada na comunicação que foi possível através da internet. O manifesto apresenta uma proposta de comunicação entre mercados, seres humanos. Sua tese é de que as empresas deveriam descer do pedestal e se comunicar com as pessoas de uma forma humanizada, ou seja, mais próxima do consumidor. O Manifesto já previa o fenômeno dos blogs na internet, onde qualquer pessoa pode expor seu ponto de vista e assim, atrair leitores. Hugh Hewitt diz em seu texto Blog, que os blogueiros podem até ganhar muitos fãs que tomam suas informações como referências. É como se as pessoas preferissem ver os comentários do blogueiro que tanto gostam ao invés de procurar as informações que a empresa divulga sobre o produto; os blogueiros dão muito mais credibilidade aos seus seguidores. Concluindo, se as empresas mantiverem uma comunicação com seus consumidores através de um blog, isso a humanizaria e atrairia muito mais pessoas, por ser como uma conversa entre eles e não dados frios presentes nos sites. O blog é uma incrível ferramenta de comunicação, expressão, uma forma de arte e de mostrar ao mundo a bagagem de conhecimento e opiniões que cada um tem.
Fonte: http://www.buzzine.info/46/node/53
Link do manifesto: http://www.cluetrain.com/portuguese/index.html
De acordo com o livro Onipresente, de Ricardo Cavallini, a mensagem se adapta aos diferentes meios de comunicação em conseqüência da sua idéia. Como disse no post anterior sobre a palestra, o anúncio não deve ser criado especificamente para um meio, isto deve ser seu resultado. Mais uma vez, pode ser comparado à água, que toma a forma do recipiente. Ricardo Cavallini também menciona o termo “Comunicação Integrada” para traduzir essa idéia de que a comunicação deve estar presente em diversos meios. Segundo o autor, o termo “Comunicação Integrada” hoje em dia está sendo substituído por “Transmedia” pelo fato de este último estar inserido no contexto da internet, ou melhor, a um mundo de rápido e quase irrestrito acesso. Finalmente, as mensagens devem se centrar no consumidor e não no meio de veiculação, pois o que interessa é atingir o máximo possível de consumidores fazendo com que eles se interessem pelo anúncio e os meios sejam uma forma de complemento um ao outro. Ideia de vital importância para a publicidade, pois enfatiza a miscigenação dos veículos, abrindo portas e alternativas para a comunicação. Demonstra o mundo interconectado e aberto a diferentes experiências.
Um exemplo do conceito de Transmedia é a campanhada Nokia “The Urbanista Diaries”, que promoveu o lançamento do N82 através de um conceito de criação de uma nova forma de contar histórias, através de sua câmera de 5 megapixels e GPS integrado. A R/GA Londres colocou no ar um projeto que convidou um quarteto de blogueiros para percorrerem diferentes cidades e compartilharem suas jornadas em tempo real (via GPS e Google Maps), exibindo as fotos de cada blogueiro, através de um site criado para a campanha. As informações eram passadas pelo celular por meio do aplicativo “Nokia Sports Tracker”, já incorporado ao modelo N82. Além disso, widgets eram disponibilizados para blogueiros que quisessem acompanhar a jornada do quarteto.
fontes: http://www.brainstorm9.com.br/2008/03/20/nokia-the-urbanista-diaries/
http://www.onipresentelivro.com.br/ericmessa.html
Já fiz um post sobre pinturas que se confundiam com a relidade, as pinturas 3D. Agora, vou falar de pinturas que são simplesmente perfeitas. É o caso do Hiper-realismo, uma tendência artística que surgiu no final da década de 60, sobretudo em Nova York e na Califórnia. O Hiper-realismo caracteriza a retomada do Realismo na arte contemporânea e utiliza como matéria as dimensões da vida moderna.
Isso nos leva a crer que hoje em dia há uma miscigenação da arte, pois muito daquilo que algumas vanguardas tentaram repudiar acabou voltando, assim como a pintura perfeita do real. Com certeza há também muitas outras formas de quebrar essa tradição da cópia do real, porém a fotografia não afastou totalmente o artista da mímese (cópia do real). Segue abaixo algumas pinturas com ao nomes de seus respectivos pintores. 
Alyssa Monks
Daviv John Kassan
Diego Gravinese
Franz Gertsch
Guilherme FidalgoNa semana passada ocorreu uma semana de palestras destinadas aos alunos da Faculdade de Comunicação da FAAP, a 32ª Semana da Comunicação, que abordava o tema: Toda mídia ao mesmo tempo agora. Em meio a diversas palestras, a que mais me interessou foi: O novo paradigma da criação na publicidade; que teve como palestrante Plinio Okamoto (diretor de criação da agência Rapp Brasil) e Murilo Lico (sócio diretor de criação/Branding da Santa Clara Nitro). Através de vários cases e exemplos, os palestrantes demonstraram a versatilidade dos meios de comunicação, que estão abrindo novas portas para campanhas, assim como a internet (um dos meios mais falados durante toda a semana por causa do fenômeno das redes sociais, youtube, entre outros). O que mais me chamou a atenção na palestra foi o que Murilo Lico disse sobre a comparação entre publicidade e água. Segundo ele, os publicitários não devem restringir suas campanhas a determinados canais antes de formulá-las; as campanhas devem ser versáteis assim como a água, que incialmente não tem uma forma, se adaptando a forma do recipiente. Outro ponto importante foi a miscigenação de algumas campanhas, que utilizaram vários meios de forma diferente para atrair o público, obtendo um resultado surpreendente.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a arte não se limita somente àquelas pessoas com dons para desenhos e pinturas. O verdadeiro artista é aquele que consegue enxergar algo, dar um novo sentido, criar, e através disso, se expressar. Até mesmo com Post-it (aqueles adesivos coloridos de lembretes), algo banal de nosso cotidiano. Quando se fala em criação, não há barreiras.
Dizem que uma imagem vale mais do que palavras. Há quem concorde plenamente com isso ou discorde; mas afinal o que interessa aqui é divagar nos rumos da hiperimagem - um termo que surgiu a partir da hipermídia. Seria um primeiro impacto, causado pela imagem presente na hipermídia, na pessoa. E, com base no texto A imagem sensível, do autor Éric Eroi Messa, podemos definir a hiperimagem como sendo um caminho que leva a um determinado conhecimento. No texto, o autor utiliza-se da teoria de reconhecimento dos signos, de Charles S. Pierce – diz que os signos, que podem ser entendidos como a representação de qualquer coisa, passam por três etapas até o seu reconhecimento- para fazer uma analogia da primeira etapa, ou seja, da primeiridade, à hiperimagem por esta possuir um caráter sensível que nos move à outra etapa, que seria a da razão. Tudo o que vemos projeta em nós algo sensível que faz com que busquemos mais informações, partindo assim para a secundidade descrita por Pierce e, por fim, à terceiridade que se dá no reconhecimento, na reflexão e denominação. A questão central aqui é: seremos capazes algum dia de obter conteúdo através de hiperimagens deixando de lado os textos que se limitam à linguagem comum?
O shopping Iguatemi está sediando até dia 13 de setembro mais uma edição da SP Arte/foto. Uma exposição que conta com 17 galerias de arte de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. É maior feira de arte do país, trazendo fotografias modernas e contemporâneas e ciclo de encontros. A exposição começou hoje, dia 10 e eu fui lá conferir. Assim que entrei já percebi a atmosfera sofisticada do local. Cada galeria expôs suas obras em um lugar específico com atendentes e também alguns livros de fotografias. Todas as obras são interesantes, mas tem algumas que chamam mais a atenção na minha opinião, como no caso de uma obra que é formada através da sobreposição de fotografias; uma outra é formada por várias fotos de pés com escritas que formam uma frase. Não vou falar mais, agora depende de você ir lá apreciar. A entrada é gratuita. Fica então a dica, mas corra porque é só até dia 13.
Segue o link do site com todas as informações sobre o evento, local e horário.
http://www.sp-arte.com/foto/
Conforme já foi dito no outro post, a publicidade está utilizando cada vez mais as mídias digitais para a veiculação. Sites interativos de lançamentos de produtos e filmes, infográficos e games são exemplos de hipermídias, ou seja, uma linguagem que permite a junção de outras assim como a imagem, o som e o texto. Isto faz com que haja interatividade no meio de comunicação chamando a atenção do público de uma forma muito mais sutil do que outros meios, porque não há interrupção, muito pelo contrário, o que há é a diversão. A questão é a criatividade de cada um na hora da veiculação. Um exemplo interessante disso é a interactive screensaver que a Toyota disponibilizou em seu site na Nova Zelândia para o download em Macbooks com acelerômetro. Nesta campanha, o carro é jogado para onde a pessoa meche o computador e, para os mais empolgados diz que o carro é duro na queda mas seu laptop não. Segue abaixo um vídeo demonstrando como isto funciona; e mais abaixo o link do site para baixar o programa.
link do site para baixar o programa: http://screensaved.co.nz/toyota/
Que a arte está sempre quebrando barreiras e inovando cada vez mais não há dúvida. Quem achava que a pintura não passava de um simples quadro contendo tudo no mesmo plano se enganou. Agora a arte pode obter o mesmo efeito sem os oculinhos 3D. É isso mesmo, aquela cena que parece tão real pode ser apenas 1 pintura. Tudo graças à técnica de pintura 3D, onde as imagens são separadas por cor para dar a sensação de profundidade. A onda agora é fazer pintura assim nas ruas. É a arte quebrando barreiras mais uma vez e mostrando que no seu mundo nada é impossível.
Segue abaixo algumas pinturas utilizando a técnica 3D; mas não se engane, são apenas pinturas.
O artigo publicado no site do jornal Estadão aborda a questão do novo rumo do Marketing: redes sociais. Cada vez mais empresas apostam nas redes sociais para entrarem em contato direto com seu público-alvo, obtendo assim uma maior precisão sobre sua ação. A meu ver, esse rumo não é apenas mais uma alternativa para o marketing, e sim, seu futuro. Um canal que está sendo cada vez mais aprimorado - há alguns anos atrás as empresas faziam banners em sites para anunciarem, e hoje em dia temos outras opções de interatividade assim como o youtube, orkut, entre outros.
Seguindo uma visão um pouco mais cautelosa com relação às redes sociais, posso dizer que é realmente preciso saber de que forma se comunicar com seu público-alvo, pois certas tentativas de marketing em redes sociais não apresentaram bons resultados; porém, talvez o futuro do marketing esteja numa maior abrangência deste canal, em detrimento da comunicação feita em outros canais mais tradicionais, justamente pelo fato do contato direto com o público-alvo e da possível interação entre consumidor-empresa.
link da matéria: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090810/not_imp416182,0.php
Vou falar um pouco sobre a técnica de fotografia utilizada para fazer o template deste blog. Ela é conhecida como light painting, como o próprio nome já diz, “pintando com as luzes”. É uma técnica fácil e com um resultado surpreendente. Ela consiste em regular o tempo de exposição da máquina para pelo menos 15 segundos ou mais; escurecer o local (é aconselhável que a pessoa se vista de preto caso não queira aparecer ao fundo e mantenha a câmera em um tripé); pegar uma lanterna, ou qualquer outra fonte de luz que você queira, e se divertir “pintando” no escuro. Ultimamente várias empresas estão usando o light painting em seus anúncios publicitários como no caso da Claro com sua campanha feita para o dia dos namorados, “Declare-se”. Abaixo segue uma outra campanha feita utilizando essa técnica, é da agência “Propague” e foi feita para comemorar seu aniversário de 45 anos.
Flusser faz uma comparação do mundo mecanizado com a máquina fotográfica. Sua tese é de que o homem precisaria branquear a caixa preta (câmera fotográfica), ou seja, o sistema, para assim poder sair de sua condiçâo de funcionário, que só sabe apertar o botão e ver o resultado; e que não sabe como realmente funciona o sistema. No texto "A urgência de uma filosofia da fotografia" o autor relata que os fotógrafos, que pensam serem livres para criarem sua arte, são na verdade prisioneiros de uma máquina. São programados. Assim como nós todos somos programados pela ideologia que nos cerca sem que nos demos conta. É como se o homem se tornasse refém daquilo que ele criou, no caso a tecnologia, e acabasse sendo programado por ela a viver de tal modo. A saída seria "jogar contra o aparelho" (em suas palavras).
Creio que o caminho seja uma arte que não se prenda tanto à técnica e mais à forma própria que cada um escolheu para se expressar. O pintor livre para pintar seus quadros abstratos e os fotógrafos livres para fotografarem o que quiserem pelo simples desejo da vontade. Talvez nos prendemos tanto à regras que estamos deixando de lado o nosso instinto da criação, que deve ser livre.
