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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Análise do texto "A urgência de uma filosofia da fotografia" (Vilém Flusser)

Flusser faz uma comparação do mundo mecanizado com a máquina fotográfica. Sua tese é de que o homem precisaria branquear a caixa preta (câmera fotográfica), ou seja, o sistema, para assim poder sair de sua condiçâo de funcionário, que só sabe apertar o botão e ver o resultado; e que não sabe como realmente funciona o sistema. No texto "A urgência de uma filosofia da fotografia" o autor relata que os fotógrafos, que pensam serem livres para criarem sua arte, são na verdade prisioneiros de uma máquina. São programados. Assim como nós todos somos programados pela ideologia que nos cerca sem que nos demos conta. É como se o homem se tornasse refém daquilo que ele criou, no caso a tecnologia, e acabasse sendo programado por ela a viver de tal modo. A saída seria "jogar contra o aparelho" (em suas palavras).
Creio que o caminho seja uma arte que não se prenda tanto à técnica e mais à forma própria que cada um escolheu para se expressar. O pintor livre para pintar seus quadros abstratos e os fotógrafos livres para fotografarem o que quiserem pelo simples desejo da vontade. Talvez nos prendemos tanto à regras que estamos deixando de lado o nosso instinto da criação, que deve ser livre.

1 comentários:

Anônimo disse...
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